Onde estamos

Em Sines, desde 4 de Julho de 2003, ao fundo da avenida principal da cidade, onde acabam os prédios e começam as vivendas, volta à esquerda e... chegou!

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sábado, novembro 25, 2023

Continuamos cá|

 Sábado, 25 de Novembro, 17,30H, RODRIGO GUEDES DE CARVALHO connosco na Biblioteca Municipal Manuel da Fonseca, em Santiago do Cacém.


terça-feira, março 13, 2018

António Ladeira apresenta Os monociclistas



Apresentação do livro Os Monociclistas e Outras Histórias do Ano 2045, de António Ladeira
Quinta-feira, 15 de Março, às 18h30, na A das Artes livraria, em Sines | Entrada livre

Se tivéssemos de descrever numa única expressão os textos reunidos neste livro, arriscaríamos chamar-lhes simplesmente «contos de fadas tecnológicos». Neste primeiro volume de histórias sobre, além de outras coisas, as relações entre tecnologia e ética, António Ladeira constrói um universo futuro e distópico a que chama «O Território», numa clara homenagem à ficção científica.

Em cada uma das histórias, um dos fenómenos tecnológicos que transformou (e transforma) as nossas vidas (redes sociais, gigantes tecnológicos, videovigilância, educação digital versus tradicional, etc.) sofre um processo inesperado de evolução graças à cumplicidade de regimes autoritários e totalitários. Entre ecos de Orwell, Kafka, Cortázar e Phillip K. Dick, é difícil dizer onde acaba a irrisão da ironia (e do jogo paródico) e começa um inquietante aviso à Humanidade.

António Ladeira, que nos apresentará este seu livro, é licenciado em Estudos Portugueses e doutorado em Línguas e Literaturas Hispânicas, bem como professor de Literaturas Lusófonas e director do programa de português da Texas Tech University, nos Estados Unidos. Além de diversos trabalhos académicos e literários, publicou três livros de poesia, área em que está presente em antologias e revistas nacionais e internacionais.

segunda-feira, novembro 27, 2017

João Pinto Coelho em Sines!


Rosa Azevedo apresentou em texto nova editora e novo livro

Lançamento do livro É no peito a chuva, de Gonçalo Naves, e da A das Artes Editora.
Texto da apresentação de Rosa Azevedo, a quem agradecemos a generosidade:
É no peito a chuva
Gonçalo Naves
Editora A das Artes
Foi com grande alegria que recebi o convite da A das Artes para escrever este texto sobre o novo livro do Gonçalo Naves, É no peito a chuva. A vida que eu mais gosto é aquela que se constrói num cruzamento de boas coincidências e encontros. Conheci a A das Artes no II Encontro Livreiro, em Setúbal, no dia em que conheci o Joaquim e a Dina, e desse encontro nasceram muitas ramificações, muitas ideias partilhadas, muitas angústias, muitas lutas por uma ideia tão óbvia de que livros se vendem em livrarias e que se editam com editores. Uma luta que parecendo não ser agora para aqui chamada é-o em absoluto, uma vez que o livro do Gonçalo nasce exactamente dessa luta sem a qual, possivelmente, o Joaquim e a Dina há muito tinham desistido de fazer aquilo que sabem fazer tão bem e merecem continuar a fazer.
Editar um livro vem muito depois do pessimismo que possa ter atravessado a vida destes dois livreiros. Já vem numa altura em que a convicção deles se tornou maior e perceberam que este novo passo para a criação desta editora era um passo essencial. Durante muito tempo, e ainda hoje, lutam por um negócio complexo, assombrado por gigantes financeiros, por concorrência absolutamente desleal, por um público nem sempre bem informado. Editar um livro vem depois de já estar ultrapassado esse pessimismo e de terem percebido que havia no mercado (uso esta expressão que é a pior que podia usar, na falta de melhor por agora) livros que fossem aquilo que queriam ser sem que por trás tivessem uma história literária forte, um texto assimilável, um nome conhecido, uma capa fluorescente ou outros atractivos dentro do próprio texto. E o texto do Gonçalo Naves é o oposto do que acabei de descrever. O Gonçalo não é uma figura mediática, publicou um livro em edição de autor, e, mais do que tudo isto, escreveu um texto arriscadíssimo, um salto no escuro. Um texto que qualquer grande editor de um primeiro texto provavelmente pediria para guardar na gaveta mais uns tempos. O Gonçalo escreveu um texto que é um tributo e uma releitura da língua portuguesa. Ele não inventa palavras, não prega rasteiras à gramática, não reinventa a língua. Antes, usa-a com mestria, tentando perceber até onde a língua portuguesa consegue chegar.
O livro viaja num universo próprio, tão indecifrável como o próprio ritmo do pensamento. O livro transita entre personagens que habitam realidades e espaços intuitivos muito diferentes, quase intransponíveis. A linguagem acompanha um jogo de espelhos que é simultaneamente a marca das diferentes faces da realidade mas também das diferentes visões que cada um deles tem dessa mesma realidade. Assim o livro apresenta-nos uma realidade fragmentária não necessariamente ao nível do texto mas sim ao nível da ficção, do que descreve e do que nos revela.
Assim, o que aqui temos é um exercício de linguagem e a literatura é também isto, um manusear palavras fazendo com que delas saia uma história, um enredo, um sentido poético. A literatura não se constrói em conteúdos, constrói-se na linguagem. Este é um segredo guardado por todos os grandes escritores e o Gonçalo passou por eles. Não é difícil perceber nestas linhas que o Gonçalo é um escritor-leitor, exigente, que antes de se lançar na escrita pensou a escrita, pensou que caminho ia fazer. Pode até dar-se o caso de ter pensado demais, é possível. O livro está escrito com esse pensamento e trabalho marcado nas palavras. Mas não é um problema, porque assim posso afirmar que o Gonçalo está num caminho certo, de um escritor que lê e trabalha. E ao contrário do que muitos escritores defendem, o talento também se alimenta, com trabalho. Tenho a certeza de que o resto do caminho será feito por si próprio, com a honestidade que este livro revela, com o talento que começa a despontar, sob a “asa” de dois livreiros corajosos, fortes, que têm na fé deste livro um motor fácil de engrenagem para um futuro que só pode ser brilhante para os três, porque assenta nos pilares certos. É disto que a literatura precisa.
Aos três o meu abraço e um desejo de vida literária longa, ao Gonçalo e à minha querida A das Artes, editora, livraria e tudo o mais que quiser ser.
Rosa Azevedo
25 de Novembro de 2017

quarta-feira, novembro 22, 2017

Gonçalo Naves inaugura A das Artes Editora


Livraria premiada inaugura Editora com jovem autor

A livraria mais premiada a nível nacional nos últimos quatro anos, assume, a partir do próximo sábado, a chancela editorial com o seu nome.

A das Artes Editora estreia-se com o segundo romance de um jovem autor, Gonçalo Naves, que aos 18 anos publicou autonomamente a sua primeira obra, Bem-vindos a esta noite branca, de temática não muito usual para quem com esta idade se dedica às letras. Velhice, solidão, abandono eram os temas centrais da obra.

Com É no peito a chuva, o novo trabalho, Gonçalo, agora com 20 anos e a cursar o terceiro ano de Direito, vai evidenciando os meandros e perplexidades de uma dicotomia campo/cidade construída por personagens que surgem e se vão, como o camião do lixo madrugador, ou a locomotiva que o não é.

Excerto:

Sempre chegam as duas horas da madrugada e um fiozito de barulho começa lento no escuro arrastando-se aos tropeções, um som próximo e distante entre o negro severo alcatrão e todos os ouvidos do bairro, porque a bem ver não há peito capaz de descansar nas horas em que sem dar cuidado a solidão ganha uma força imbatível. É a hora em que me ergo me aconchego à janela e para lá da janela uma locomotiva que não é locomotiva nenhuma salpicando-me os vidros de cores intermitentes, num chiar as rodas dos caixotes arranhando a calçada e de quando em quando há uma pedrita de extremidades mais salientes e, então, o caixote ameaçando um trambolhão dois trambolhões três e vai daí num vigor de ferro implacável delicado sem dar sua conta uma mão imobilizando-o em equilíbrio, mão que está um braço para trás do corpo, enquanto a locomotiva que não é locomotiva nenhuma ergue uma tenaz informada sobre as sensibilidades dos caixotes elevando-os tal qual a gente eleva um filho um sobrinho um neto, apresentando-os ao mundo. É a hora dos senhores do lixo e os senhores do lixo corteses perante a noite, com ínfimo engenho levantam os mapas da escuridão num trabalho que é feito com mãos com toque de artesão, imbatível fugaz pressa em terem as coisas feitas com propriedade que não dão conta de mais nada, não se agitam com movimento algum por saberem numa sabedoria quase inata de que a noite pode nada contra eles. É gente que não existe para nós, não aquece nem arrefece, tanto se nos dá como se nos deu, que quando com eles partilhamos uma rua nunca se atrevem no nosso caminho e se por infeliz acaso as nossas trajetórias são sobrepostas o que acontece é passarmos por dentro deles não tocando em coisa nenhuma. As bocas cerram-se para sempre e só os peitos falam, só os nossos peitos comunicam e agora me despeço deles num submisso silêncio vendo-os pularem para cima da locomotiva de abalada quedando tudo numa beleza mais triste.
 
A das Artes recebeu o 1º Prémio de Livraria Preferida dos Portugueses nos anos de 2015 e 2016; Em 2017 foi contemplada com o 2º Prémio; Desde 2014 que acumula as distinções com o galardão Melhor Atendimento (2014, 2015, 2016 e 2017).

Em Sines desde 2003, A das Artes já recebeu mais de cem nomes grandes das artes e letras, de Sérgio Godinho a Robert Wilson, Mia Couto a José Luís Peixoto (que voltará a 19 de Dezembro, pelas 18 horas), João Lagarto, David Murray, António Chaínho, Peste & Sida, Valter Hugo Mãe ou o recém premiado com o Prémio Leya, João Pinto Coelho que, aliás, ali irá apresentar o romance vencedor Os loucos da rua Mazur já no próximo dia 2 de Dezembro, pelas 11 horas da manhã.


O lançamento simultâneo da A das Artes Editora e do seu primeiro livro É no peito a chuva, de Gonçalo Naves, está marcado para sábado, 25 de Novembro, às 16 horas, no Centro de Artes de Sines.

quinta-feira, julho 13, 2017

quarta-feira, março 29, 2017

Paulo Kellerman em Sines!





Um acidente num dia bonito. Um mergulho profundo na mente e na alma de uma mãe que pode perder a filha. Uma radiografia minuciosa do turbilhão de emoções, dúvidas, medos, segredos, fantasias, desesperos, vergonhas e contradições que se podem viver quando a morte está próxima. Um retrato cru e incisivo da banalidade e da incerteza que compõem e alimentam as relações e os afectos, o quotidiano. Um romance despojado e confrontativo, questionador, que oferece ao leitor a possibilidade de antever-se ou projectar-se no que lê.


Paulo Kellerman nasceu em Leiria, em 1974, tendo editado, em edições artesanais e limitadas, Livro de Estórias (1999), Dicionário (2000), Sete (2000), Uma Pequena Nuvem Solitária perdida no Imenso Azul do Céu (2001), Fascículo (2002 a 2005, 75 edições), Da Vida e da Morte (2005), todas em edições de autor. Publicou Miniaturas nas Edições Colibri. Publicou, pela Deriva, "Gastar Palavras" em que ganhou o Grande Prémio do Conto da APE, em 2005. Em 2006, teve uma Menção Honrosa do Prémio Nacional de Conto Manuel da Fonseca. 
Foi um dos responsáveis pela concepção e edição da revista literária Cadernos do Alinhavar, mantém e edita o sítio na alinhavar.net e é seu o blogue A Gaveta do Paulo. Co-organiza, também, vários eventos culturais com escritores e iniciativas literárias de relevo. Foi autor e concebeu exposições literárias como Foto estórias (2000), As Palavras do Olhar (2002) e Pedaços de Literatura (2005) Insignificâncias (2006). 
Registe-se a colaboração no "DNa", "DN Jovem", "Revista Rodapé", "Revista Bruxinha", sítio" Rua de Baixo", sítio "Diospiro Joyeux" e sítio "Storm Magazine". 
Apresenta uma Menção Especial do Júri com o Prémio Literário Manuel Teixeira Gomes, o 2º Prémio Literário Afonso Lopes Vieira, uma Menção Honrosa do mesmo Prémio.



quinta-feira, março 09, 2017

quinta-feira, novembro 03, 2016

Isabel Rio Novo e Paulo M. Morais



Rio do Esquecimento
Isabel Rio Novo

Inverno de 1864. Sentindo a morte a aproximar-se, Miguel Augusto regressa do Brasil, onde enriqueceu, e instala-se no velho burgo nortenho, no palacete conhecido como Casa das Camélias, com a intenção de perfilhar Teresa Baldaia e torná-la sua herdeira. No mesmo ano, Nicolau Sommersen pensa em fazer um bom casamento, não só para recuperar o património familiar que o tempo foi esfarelando, mas sobretudo para fugir à paixão que sente por Maria Adelaide Clarange, senhora casada e mãe de três filhos. Maria Ema Antunes, prima de Nicolau e governanta da Casa das Camélias, hábil e amargurada com a sua vida, urdirá entre todos uma teia de crimes, segredos e vinganças.
Subvertendo as estratégias da narrativa histórica, com saltos cronológicos que deixam o leitor em suspenso mesmo até ao final, Rio do Esquecimento descreve com saboroso detalhe a sociedade portuense de Oitocentos e assinala o regresso à ficção portuguesa de uma escrita elegante que consegue tornar transparente a sua insuspeitada espessura.

«Uma técnica inteligente, uma bela escrita, um alto voo da imaginação.» 
Mário Cláudio


Isabel Rio Novo nasceu no Porto em 1972. Doutorada em literatura comparada, é docente no ensino superior de Escrita Criativa e outras disciplinas nas áreas da literatura e do cinema. Autora de várias publicações no âmbito dos estudos intermédia, das literaturas portuguesa e francesa e da teorização literária, já integrou o júri de vários prémios literários e de fotografia. Gosta de dizer poesia, embora não a escreva. Como ficcionista, começou a publicar dispersamente desde a adolescência. Em 2004, escreveu a novela O Diabo Tranquilo, em colaboração com o poeta Daniel Maia-Pinto Rodrigues. Em 2005, viu o romance A Caridade distinguido com o Prémio Literário Manuel Teixeira Gomes. Em 2014, publicou o volume de contos Histórias com Santos. O romance Rio do Esquecimento foi finalista do Prémio LeYa 2015.

Uma parte errada de mim
Paulo M. Morais

Em meia dúzia de meses, Paulo M. Morais ficou sem trabalho, terminou um relacionamento de doze anos e viu-se obrigado a vender a casa. Embora derrotado pelas circunstâncias, queria estar à altura dessa nova etapa de vida e concentrou-se na missão de cuidar da filha pequena e reatar os laços com a avó centenária que o criara. Sobreveio, então, um estranho cansaço, uma exaustão que a médica de família inicialmente atribuiu às pressões de um ano atípico. Podia ser. E, porém, depois de vários sustos e vinte horas nas Urgências do hospital, a verdade veio ao de cima: tinha um linfoma.
Durante o tratamento de oito ciclos de quimioterapia (em que a leitura foi a sua grande companhia), começou a escrever sobre a sua experiência. Mas este livro, embora inclua dados sobre os exames, os internamentos ou os efeitos secundários da medicação, está longe de ser um diário da doença; representa acima de tudo uma revisitação do passado, uma reflexão sobre o valor da vida e a real importância das coisas e das pessoas, o elogio do amor e da paternidade, uma busca contínua das diferentes partes erradas – e certas – que constituem um ser humano que tem de confrontar-se diariamente com o espectro da morte.
Uma Parte Errada de Mim não é, pois, apenas MAIS um testemunho sobre o cancro. É uma reflexão magistral sobre a condição humana, escrita com a beleza e a cadência de um romance no qual se aguarda um final feliz.

Paulo M. Morais nasceu em Fevereiro de 1972 e cresceu nos arredores de Lisboa entre futebóis de rua, livros de aventuras e matinés de filmes clássicos. Licenciado em Comunicação Social, trabalhou como jornalista em imprensa e multimédia. Cumpriu um sonho de jovem ao fazer crítica de cinema no portal Terravista. Em 2005, pôs uma mochila aos ombros e partiu para dar a volta ao mundo. Oito meses depois, ao regressar, especializou-se nos temas de gastronomia e viagens. Quando finalmente se aventurou na escrita de romances, descobriu uma nova paixão. E nunca mais conseguiu deixar de inventar personagens e ficcionar histórias.

Em Abril de 2013, publica Revolução Paraíso, pela Porto Editora. Em Novembro de 2014 chega a vez de Estrada de Macadame, o seu primeiro romance inédito, ser lançado pela Coolbooks. Entre outros projectos, como o Colectivo NAU – Novos Autores Unidos, está a escrever um Romance Passageiro nas redes sociais, obra de ficção interactiva sem rumo ou final pré-definidos.


Publicou o romance O último poeta, na Poética e, em 2015, foi finalista do Prémio Leya com romance ainda não publicado.

Entretanto, já em 2016, publica Uma parte errada de mim.

sexta-feira, outubro 28, 2016

Agenda Novembro - Dezembro




AGENDA DE ACTIVIDADES
(entrada livre)

5 Novembro, Sábado, 16 horas
Apresentação dos livros
Uma parte errada de mim, de Paulo M. Morais
e
Rio do esquecimento, de Isabel Rio Novo
Com a presença dos Autores (finalistas do Prémio Leya 2015)

12 Novembro, Sábado, 16 horas
Apresentação do livro
Contadeiras de histórias, de Sofia Paulino,
com a presença da Autora

25 Novembro, Sexta-feira, 21 horas
Apresentação da obra de
Valter Hugo Mãe
A propósito do novo romance
Homens imprudentemente poéticos,
com a presença do Autor

26 Novembro, Sábado, 16 horas
Apresentação do livro
Em nome da Ordem. Os cavaleiros da Figueira
De
Norberto Horta, com a presença do Autor

3 Dezembro, Sábado, 16 horas
Só há lobos maus?

Sessão de contos infantis (3 a 7 anos)

sábado, março 26, 2016

José Carlos de Oliveira


O cineasta/escritor José Carlos de Oliveira traz D. Afonso Henriques a Sines!

Sinopse:
"Afonso Henriques nasce com uma perna enferma, imprestável, e é entregue aos Moniz, que o levam da corte para as terras dos de Ribadouro. Cresce sagaz e escorreito, por intervenção divina ou por engenho.
Quando conhece a mãe tem 16 anos, porte sem defeito e poderoso; os traços são duros, algo rurais, mas temperados pelos olhos de um azul intenso e profundo. D. Teresa impressiona-se e confirma-o herdeiro do trono do Condado. Mas é nessa noite que Afonso comprova que os irmãos estrangeiros Peres de Trava estão mais próximos dela do que ele. Querem o Condado, e sabem como a conduzir, onde preciso for – e nos lençóis que foram do pai dele. E ali dá o primeiro dos passos há muito desenhados. E outros se seguem. Primeiro contra os estrangeiros que nestas terras mandavam, depois perante a Galiza, Leão e Castela. Até tomar Lisboa, elevando-a a centro de uma identidade nacional que a Santa Sé reconhece, como Reino soberano de Portugal, e a D. Afonso Henriques como seu Rei".

José Carlos de Oliveira
(Lisboa, 1951)
Dirige a produtora Marginalfilmes, é argumentista, realizador e produtor das longas-metragens Inês de Portugal, O Dragão de Fumo, Preto e Branco, Um Rio e Quero Ser Uma EstrelaFormador na área da escrita, realização e produção e cronista na imprensa. Vice-Presidente da Associação de Realizadoeres de Cinema e Audiovisual, vice-presidente da Academia Portuguesa das Artes e Ciências Cinematográficas, membro da direcção do Ginásio Ópera e do Mirante - Movimento para o Desenvolvimento e Cultura. Tem assento na Secção Especializada do Cinema e do Audiovisual, do Conselho Nacional de Cultura.

quarta-feira, julho 22, 2015

Vencedores do Prémio Leya em Sines!

Afonso Reis Cabral nasceu em Lisboa em 1990 e cresceu no Porto onde estudou, no Colégio dos Cedros até ao 9º ano e na Escola Secundária Rodrigues de Freitas. Em 2005 publicou o livro de poemas “Condensação” onde reúne poemas escritos entre os 10 e os 15 anos. Afonso escreve desde os 9 anos, começou na poesia e depois experimentou a prosa. Em 2008 ficou em 8º lugar no “7th European Student Competition in Ancient Greek Language and Literature” entre 3532 concorrentes de 551 escolas europeias e mexicanas. Foi o único português a concorrer.

É licenciado em Estudos Portugueses e Lusófonos, pela Universidade Nova de Lisboa, onde foi o melhor aluno do seu curso, tendo recebido o Prémio Mérito e Excelência. Na mesma instituição fez um mestrado em Estudos Portugueses subordinado ao tema "A Orquestra Oculta - os estudos da consciência e a literatura", tendo obtido, na sua dissertação de mestrado, uma excelente classificação.
Trabalhou como revisor em diversas editoras e sempre se imaginou a trabalhar na área cultural. Atualmente trabalha numa editora.

Nuno Camarneiro nasceu em 1977. Natural da Figueira da Foz, Portugal, licenciou-se em Engenharia Física pela Universidade de Coimbra, onde se dedicou à investigação durante alguns anos. Foi membro do GEFAC (Grupo de Etnografia e Folclore da Academia de Coimbra) e do grupo musical Diabo a Sete, tendo ainda integrado a companhia teatral Bonifrates. Trabalhou no CERN (Organização Europeia para a Investigação Nuclear) em Genebra e concluiu o doutoramento em Ciência Aplicada ao Património Cultural em Florença. Em 2010 regressou a Portugal, onde exerce actividade de investigação na Universidade de Aveiro e é professor na Licenciatura em Conservação e Restauro na Universidade Portucalense do Porto. Começou por se dedicar à micronarrativa, tendo alguns dos seus contos sido publicados em colectâneas e revistas. Editou o seu primeiro romance, No Meu Peito não Cabem Pássaros, na Dom Quixote, em Junho de 2011. Se eu fosse chão é o seu livro mais recente, editado em Maio de 2015.

segunda-feira, junho 15, 2015

Livraria preferida dos portugueses 2015!!!!

Depois de, em 2014, a livraria A das Artes ter sido agraciada com o Prémio Melhor Atendimento do certame Livraria Preferida organizado pela APEL, em 2015 não só renovámos aquele galardão como ainda fomos contemplados com o prémio máximo "Livraria Preferida de Portugal"!

Obrigado. A todos os nossos clientes, amigos, vendedores, editores e distribuidores que, ao longo do tempo, confiaram em nós ajudando-nos a ser uma livraria. A A Das Artes Livraria.
Bem-hajam!
Joaquim Gonçalves com Dina Silva

terça-feira, março 03, 2015

Eduardo Padura - novo livro!

Hereges, novo livro de Leonardo Padura, no escaparate d'A das Artes!
Em 1939, o S.S. Saint Louis, onde viajavam novecentos judeus fugidos da Alemanha, passou vários dias ancorado no porto de Havana à espera de autorização para desembarcar. Um rapaz, Daniel Kaminsky, e o tio aguardam no cais a saída dos familiares, confiantes de que estes tentariam os oficiais havaneses com o tesouro que traziam escondido: uma pequena tela de Rembrandt, na posse dos Kaminsky desde o século XVII. Mas o plano fracassou e o transatlântico regressou à Europa, levando consigo qualquer esperança de reencontro e condenando muitos dos seus passageiros.
Volvidos largos anos, em 2007, quando essa tela vai a leilão em Londres, o filho de Daniel, Elías, viaja dos Estados Unidos a Havana para descobrir o que aconteceu com o quadro e com a sua família. Só um homem como o investigador Mario Conde o poderá ajudar. Elías descobre então que o pai vivia atormentado por um crime, e que esse quadro, uma imagem de Cristo, teve como modelo outro judeu, que quis trabalhar no atelier de Rembrandt e aprender a pintar com o mestre.
Hereges é um romance absorvente sobre uma saga judaica que chega até aos nossos dias e que vem confirmar o autor como um dos narradores mais ambiciosos e internacionais da língua espanhola.
Também disponível "O homem que gostava de cães".

sábado, fevereiro 28, 2015

Envios com portes grátis!



Envie-nos um mail para adasartes@gmail.com:

- o seu pedido;
- identificação - nome e morada para onde pretende que enviemos a encomenda.

Na resposta, mencionaremos:

- o valor da sua encomenda. Os portes, para Portugal, são grátis;
- o n/NIB para que, confortavelmente, possa fazer a respectiva transferência bancária.

Quando fizer o pagamento, envie-nos para adasartes@gmail.com o respectivo comprovativo.

Logo que nos chegue o comprovativo, a encomenda seguirá por correio ou transportadora, conforme o seu peso.

Obrigado!

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sábado, novembro 08, 2014

terça-feira, setembro 30, 2014

Tiago Patrício em Sines!

O escritor Tiago Patrício vai estar na livraria A das Artes, em Sines, para apresentar a sua obra e conversar com os leitores!

Tiago Patrício, galardoado em 2011 com o Prémio Literário Revelação Agustina Bessa-Luís, vai estar na A Das Artes Livraria, já no próximo sábado, 4 de Outubro, às 18 horas, para apresentar a sua obra.
Tiago Patrício nasceu no Funchal em 1979 e viveu em Carviçais (Torre de Moncorvo) até aos 19 anos.
É licenciado em Ciências Farmacêuticas e estuda Literatura e Filosofia na Universidade de Lisboa.
Começou a ser publicado entre 2007 e 2010, nas colectâneas Jovens Escritores, do Clube Português de Artes e Ideias.
Venceu vários prémios em poesia (Daniel Faria, Natércia Freire) e teatro (Luso-Brasileiro) e publicou O Livro das Aves, Cartas de Praga, Checoslováquia.
Escreve para as companhias Estaca Zero e Ponto Teatro (Porto) e para a companhia teatromosca (Sintra).
Alguns dos seus textos estão publicados em França, Egipto, Eslovénia e República Checa. Com o primeiro romance, Trás-os-Montes vence o Prémio Literário Revelação Agustina Bessa-Luís, em 2011.
Em 2013, publica Mil Novecentos e Setenta e Cinco e, em 2013, O Estado de Nova Iorque

quinta-feira, maio 15, 2014

segunda-feira, dezembro 23, 2013

terça-feira, novembro 26, 2013

quarta-feira, setembro 25, 2013

terça-feira, junho 04, 2013

quinta-feira, maio 23, 2013

quarta-feira, abril 03, 2013

sábado, março 09, 2013

Azulejos Cortiço & Netos

Já chegaram os COMBOS de azulejos Cortiço & Netos!

Resultam de uma combinação de quatro azulejos distintos seleccionados da colecção C&N. Evocam um passado, uma memória e um património, tornando-o, assim, Presente. Para já, temos quatro COMBOS diferentes, numerados de 1 a 4 (sequência das fotos abaixo).


Há 30 anos que a Cortiço & Netos armazena e comercializa o que poderá ser considerado o maior espólio de azulejo industrial Português. O stock provém maioritariamente de linhas de produção descontinuadas, recolhidas junto de fábricas e distribuidores ao longo dos anos.

Na colecção encontram-se revestimentos cerâmicos e loiças sanitárias que abrangem exemplares produzidos desde a década de 60 (alguns anteriores) em diante. Muitas das fábricas foram já extintas, e são um marco importante na história da produção industrial Portuguesa. Desta maneira, os produtos disponíveis na C&N são únicos, e um testemunho inestimável do património industrial Português. Alguns exemplos de fabricantes e marcas que fazem parte do nosso espólio: Aleluia, Amarona, Azupal, Cavalinho, Celena, Ceres, Ceralco, Cesol, CIC, Coimbra, Constância, Decocer, Estaco, Gresval, Loiças de Sacavém, Sanitana, Lufapo, Poceram, Revigrés, Roca, Valadares, Viúva Lamego.
A C&N orgulha-se da sua colecção e reconhece o seu valor histórico e cultural, pelo que paralelamente à actividade comercial, que impulsionar uma investigação aprofundada sobre o azulejo industrial Português. Para tal, tem vindo a desenvolver esforços de cooperação com Universidades nacionais, de forma a promover projectos de pesquisa académica sobre este tema (mais em Investigação).
O material da C&N atrai também a atenção de artistas, designers e arquitectos que utilizam o stock (principalmente os azulejos) nos seus projectos.
A Cortiço e Netos é uma empresa familiar, fundada por Joaquim Cortiço (avô), ainda em funções, e cujos netos querem agora ter um papel activo para continuar aquilo que acham ser um legado da maior importância.









terça-feira, fevereiro 26, 2013